Se o Direito não tiver um ideal de justiça, é melhor a Força.
Porque a legitimidade que o Direito confere mata a indignação e a movimentação social e política reformadoras que seriam feitas em nome da Justiça.
Nesse sentido, a franqueza da força é melhor do que a falsidade de um direito sem moral.
Mas o preço desse caminho é alto...
O que vocês acham?
O Direito prescreve aquilo que ele legitima, e nem sempre há um sentido etico em suas determinações; a força (diferentemente da violência) está impressa em qualquer ato que tenha em si o ímpeto do questionamento, da mudança, do embate. Por vezes é insuficiente seguir as prescrições - frias, descoladas da realidade e das exigências humanas. Nessas horas, é inevitável considerar-se que o alcance da justiça exige movimentos mais eficazes. E enquanto o Direito limitar-se ao dever-ser, perderá de vista as necessidades mais prementes da vida em sociedade. O preço desse caminho é alto, mas é menor que uma convivência sem ética, ainda que juridicamente legitimada e (con)formada.
ResponderExcluirConcordo com você. O preço é alto, mas ainda é menor do que o da barbárie.
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